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segunda-feira, 14 de abril de 2014

Coisa de mulher (#0093)

Câncer às vezes é tratado sem necessidade, mas ninguém sabe quando é o caso

Denise Grady
The New York Times
  • Keith Negley/The New York
    Parte dos minúsculos tumores achados na mamografia nunca iria crescer ou ameaçar a vida da paciente Parte dos minúsculos tumores achados na mamografia nunca iria crescer ou ameaçar a vida da paciente
"Mamografia" virou uma palavra polêmica nos últimos anos, com pesquisadores questionando seu valor e outros defendendo-a com firmeza.
Uma crítica muito perturbadora é de que o exame de mamografia pode levar ao excesso de tratamento, no qual algumas mulheres passam por terapias cansativas – cirurgia, rádio e quimioterapia – porém desnecessárias. Na verdade, estudos estimam que cerca de 19% das mulheres com câncer de mama diagnosticado pela mamografia acabam recebendo tratamento em excesso.
Segundo os pesquisadores, o problema acontece porque a mamografia pode exagerar no diagnóstico, ou seja, parte dos minúsculos tumores que ela encontra provavelmente nunca iria crescer nem ameaçar a vida da paciente. Porém, elas são tratadas mesmo assim.
Então, onde estão as mulheres que receberam esse excesso de tratamento? Não se sabe.
De acordo com os estudos, elas estão em algum lugar. Entretanto, as cifras sobre o excesso de tratamento são baseadas em teorias e cálculos, não na contagem das pacientes que passaram por isso. Ninguém pode apontar uma determinada mulher e falar: "Essa é a paciente que passou por esse transtorno sem motivos".
O diagnóstico exagerado não é o mesmo que falso positivo, no qual um exame como a mamografia inicialmente sugere um problema que de não fato não existe. Os falsos positivos são assustadores e caros, mas o excesso de tratamento é o potencial dano da mamografia que mais preocupa aos médicos, segundo artigo publicado na semana passada em "The Journal of the American Medical Association".
Contudo, os autores também sustentam que as estimativas da frequência com que ocorre o excesso de diagnóstico e de tratamento estão entre as menos confiáveis e mais polêmicas de todos os dados a respeito da mamografia.
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Especialistas esclarecem mitos e verdades sobre o câncer de mama17 fotos

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Quem já teve câncer de mama uma vez nunca mais terá a doença. MITO - É comum as pessoas acreditarem que quem teve câncer uma vez nunca mais terá a doença na vida. Infelizmente, isso não é verdade. "Sempre existe uma chance de ter um novo câncer de mama ou ainda um câncer em outro órgão", explica Sérgio Masili, mastologista do Instituto do Câncer de São Paulo e da Clínica Ginecológica da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) Leia mais Arte UOL/Thinkstock
Crescimento lento
No passado, pensava-se que o diagnóstico exagerado aplicava-se principalmente ao carcinoma ductal infiltrante, crescimento mamário que pode ou não se revelar canceroso. Agora, pesquisadores acreditam que cânceres invasivos também recebem excesso de diagnóstico e de tratamento pela mamografia.
O conceito de excesso de tratamento é baseado na crença de que nem todo câncer de mama é mortal. Alguns não crescem, suspeitam pesquisadores, e alguns crescem tão lentamente que a paciente provavelmente irá morrer de outra coisa, principalmente se ela for idosa ou tiver outros problemas de saúde.
Contudo, a mamografia pode encontrar todos esses tumores, até mesmo os pequenos demais para serem sentidos. E médicos e pacientes raramente esperam para ver – assim que o tumor é detectado, é tratado, porque ninguém sabe distinguir os perigosos dos que podem ser deixados de lado com segurança.
"Todos têm um relato de um ponto pequeno na mamografia ano após ano que finalmente passou por biópsia e cujo resultado deu positivo – invasivo, de baixo grau", conta Constance Lehman, radiologista do Centro de Câncer Fred Hutchinson e diretora de imagiologia da mama da Universidade de Washington, em Seattle.
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Você Manda: internautas narram histórias de luta contra o câncer11 fotos

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Por Larissa Meira - Por causa do tratamento intenso me mudei para São Paulo com a minha família, aqui conheci meu marido e em 2012 recebi o maior presente que poderia imaginar, Maria Rosa, minha filha. Foram anos de quimioterapia, radioterapia, cirurgias, U.T.I., transfusões, tratamentos alternativos e exames exaustivos. E eu tenho certeza que eu não conseguiria pela minha força e sozinha. Não acredito em coincidência, acaso ou sorte. Eu acredito que o mesmo Deus que me deu a vida um dia, soprou ela novamente em mim. Passei por várias situações onde as chances de sobreviver eram muito pequenas e de alguma forma me "acostumei" a viver apesar das incertezas. Eu não trocaria tudo o que aprendi com Deus e com os outros por uma vida saudável, onde tudo daria certo de acordo com os "meus planos", por que não existe prazer maior do que viver pela fé Leia mais Arquivo pessoal
Como é o cálculo
De onde vêm as estimativas numéricas do excesso de diagnóstico? Em vários estudos com mamografia, mulheres consideradas como possuindo o mesmo risco de câncer de mama foram escolhidas ao acaso para fazer o exame ou não. No começo, mais cânceres eram esperados no grupo que fazia mamografia porque o exame pode encontrar tumores pequenos.
Ao longo do tempo, os grupos deveriam estar nivelados porque se os tumores pequenos no grupo que não fez o exame realmente fossem mortais, eles teriam crescido a ponto de serem sentidos ou causado outros sintomas.
Porém, em vários estudos, o número de casos de câncer no grupo sem o exame nunca se equiparou ao do grupo da mamografia. Para os pesquisadores, o motivo para a diferença se deve ao fato de que deveriam existir mulheres no grupo sem o exame que tiveram cânceres não diagnosticados e que não cresceram – e, portanto, não precisaram de tratamento.
A próxima etapa é subtrair o número de cânceres no grupo sem o exame do número das que foram examinadas. O resultado é a estimativa de quantas mulheres no grupo da mamografia receberam tratamento em excesso.
"Não sabemos individualmente quais eram essas mulheres", afirma Lydia E. Pace, do Brigham and Women's Hospital, uma das autoras do novo estudo. "Tudo que sabemos é a proporção, e muita gente defenderia que não sabemos qual é essa proporção".
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Australiana perde amigos no Facebook ao postar fotos de cicatrizes do câncer6 fotos

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A australiana Beth Whaanga, 33 anos, decidiu postar no seu perfil do Facebook fotos em que, só de calcinha, mostra as terríveis cicatrizes deixadas pelas cirurgias e tratamento contra o câncer de mama. Mais de 100 amigos a excluíram por isso Leia mais Nádia Masot/Reprodução/Facebook
Estudo canadense
Esse tipo de cálculo foi utilizado num estudo canadense com aproximadamente 90 mil mulheres, publicado em fevereiro em "BMJ". Os autores descobriram que depois de 15 anos havia um "excesso residual" de 106 cânceres invasivos no grupo da mamografia. Os autores atribuíram o fato ao excesso de diagnóstico e disseram que ele representava 22% dos 484 cânceres invasivos encontrados pela mamografia. Eles concluíram que, para cada 424 mulheres do estudo que fizeram mamografia, uma recebeu o diagnóstico exagerado.
Outros estudos estimaram o excesso de diagnóstico de outras maneiras, com enormes variações nos resultados, informando que entre cinco e 50% dos cânceres encontrados nas mamografias são diagnosticados em excesso. Para deixar claro que os números são incertos, alguns oferecem variações. Por exemplo, um sustenta que se 10 mil mulheres de 50 anos fizeram mamografias anuais durante dez anos, de 30 a 137 mulheres terão diagnóstico exagerado.
É assustador considerar a perspectiva de que a mamografia possa levar ao terreno perigoso da cirurgia, quimioterapia e radioterapia desnecessárias, com todos seus riscos e efeitos colaterais, porém, os números sobre o excesso de diagnóstico são todos díspares, revelando-se uma base instável sobre a qual tomar decisões importantes.
A melhor esperança para resolver a confusão pode estar em testes moleculares que detectem a diferença entre tumores perigosos e os que não devem crescer, mas tais testes só existirão no futuro.
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Fotógrafo retrata cicatrizes de mulheres que tiveram câncer de mama14 fotos

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Para conscientizar as mulheres mais jovens sobre o câncer de mama, o fotógrafo David Jay criou o "The Scar Project"s" (Projeto de Cicatriz, em tradução livre) para fotografar mulheres diagnosticadas com a doença que passaram pela mastectomia (retirada da mama) David Jay/The SCAR Project/http://www.thescarproject.org

Vi noticias (#339)

Papa preside serviços do Domingo de Ramos com aparência cansada

CIDADE DO VATICANO, 13 Abr (Reuters) - O papa Francisco presidiu os serviços de Domingo de Ramos ante mais de 100 mil pessoas, abrindo duas semanas cheias de atividades, incluindo a Páscoa e a canonização de dois papas.
Os fiéis acenaram com ramos de palmeiras e oliveiras enquanto o papa argentino de 77 anos, cujo pontificado já dura 13 meses, entrou na praça em um jipe branco e parou para abençoar os ramos.
O pontífice, usando vestimentas vermelhas, parecia cansado no início da cerimônia e foi particularmente solene quando fez um sermão de improviso, deixando de lado o que havia preparado.
Mais tarde, no entanto, o papa pareceu mais animado quando cumprimentou jovens segurando ramos de palmeiras e foi conduzido ao redor da praça para que mais pessoas no meio da multidão pudessem vê-lo.
O Vaticano estima a multidão em mais de 100 mil pessoas.
O Domingo de Ramos marca o dia em que, segundo a Bíblia, Jesus entrou em Jerusalém sob os aplausos da multidão, cerca de uma semana antes do dia em que cristãos acreditam que ele ressuscitou dos mortos.
O papa Francisco falou dos eventos que ocorreram nos dois últimos dias da vida de Jesus e pediu a seus ouvintes que pensem muito sobre a quem se assemelham mais, àqueles que ajudaram Jesus ou àqueles que o condenaram, traíram ou eram indiferentes ao seu destino.

Vi noticias (#338)

Veículo submarino será usado para procurar avião malaio desaparecido

  • Fabian Bimmer/Reuters
    O veículo submarino fará uma varredura por sonar do solo do oceano, inicialmente cobrindo uma área de 40 km quadrados O veículo submarino fará uma varredura por sonar do solo do oceano, inicialmente cobrindo uma área de 40 km quadrados
As autoridades australianas que coordenam a busca do avião malaio desaparecido confirmaram nesta segunda-feira (14) que acionarão o veículo submarino autônomo "tão em breve quanto for possível" para continuar com a busca da aeronave.

"Após seis dias sem detectar sinais acústicos é tempo de procurar sob a água", disse o chefe do Centro de Coordenação de Agências Conjuntas, Angus Houston, em entrevista coletiva.

A primeira missão deste veículo autônomo, que é transportado pela embarcação australiana Ocean Shield, se centrará em uma área de 40 quilômetros quadrados onde se pensa que a aeronave caiu e terá uma duração de 24 horas.

Houston ressaltou que desde terça-feira passada a operação realizada para localizar as caixas-pretas, que já ultrapassaram os 30 dias estimados de duração de suas baterias, não voltaram a detectar nenhum possível sinal,

O veículo autônomo submarino Bluefin-21 tem capacidade para submergir até 4.500 metros de profundidade e sua incumbência será cartografar em três dimensões o fundo do mar.

As autoridades disseram que a partir da análise das primeiras missões serão fixados outros possíveis lugares para a busca da aeronave.

O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo rumo a Pequim na madrugada do dia 8 de março e desapareceu dos radares civis da Malásia cerca de 40 minutos após decolar.
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Avião da Malaysia Airlines com 239 ocupantes desaparece205 fotos

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Tripulação a bordo do navio da Marinha australiana HMAS Perth (à esquerda) acompanha reabastecimento no mar, feito por outro navio australiano, enquanto o Perth continua a procurar destroços do voo 370 da Malaysian Airlines, nesta quinta-feira (10). Estimativas da Reuters mostram que a busca pelo Boeing desaparecido desde 8 de março já custou pelo menos U$ 44 milhões (quase R$ 100 milhões) tornando-se a busca mais cara da história da aviação, com a contribuição de 26 países Leia mais Secretaria de Defesa da Austrália/Divulgação/Reuters

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Coisa de mulher (#0092)

Tendência estampa outono/inverno

As estações mudam e a moda também, porém algumas sempre voltam, como o caso do Pied-de-poule e o Pied-de-Coq, que já tinham ganhado espaço na passarela a 4 anos atrás pela Dior, e agora essas estampas voltaram com tudo para o nosso outono/inverno.

Saiba diferenciar
Pied-de-Poule: De origem francesa, significa “pé de galinha”. É um xadrez diferente com as pontinhas mais alongadas, muito usado em tecidos pesados e nos casacões. Mais conhecido com a combinação de preto e branco, mas pode aparecer em diversas versões e ter tamanhos variados.
Pied-de-Coq: Tecido com padronagem maior do que o Pied-de-Poule. Em francês, significa “pé de galo”.

Algumas inspirações

Pied-de-poule



Pied-de-Coq




Vi noticias (#337)

Sabesp deveria ter feito um novo Cantareira em dez anos
Comentários 18

Em Sorocaba (SP)
Nos dez anos da outorga do Sistema Cantareira, que se encerra em agosto de 2014, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) deveria ter aumentado sua oferta hídrica para a região metropolitana de São Paulo em 25 metros cúbicos de água por segundo. Esse volume, equivalente à vazão atual do Sistema Cantareira para abastecimento público, seria necessário para atender o aumento populacional da região no período e, ao mesmo tempo, reduzir a dependência do sistema. É o que informa um documento sobre a "criticidade e dependência hídrica da Região Metropolitana de São Paulo", juntado ao inquérito civil instaurado pelo Gaema (Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente) do Ministério Público estadual em Piracicaba para acompanhar a renovação da outorga.

Reservatórios de água na Grande SP

Arte/UOL Confira entre quais reservatórios se divide o abastecimento de água na Grande São Paulo
Raio-x dos sistemas

De acordo com a promotora do Gaema, Alexandra Facciolli Martins, o compromisso de reduzir a dependência do Cantareira, que nesta quarta-feira (9) está com apenas 12,5% da capacidade, foi assumido pela Sabesp na renovação da outorga em 2004, mas nesse período pouco se fez para ampliar o abastecimento. "Tanto que, mesmo numa situação de grave crise hídrica, continua sendo retirado um volume de água acima da vazão primária máxima para a região metropolitana, com risco de colapso do sistema e em detrimento da bacia do PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí)", disse.
Hoje, o Cantareira abastece a região metropolitana com 31 m3/s, sendo 24,8 m3/s para atender o consumo da população. A água dos rios que formam o sistema abastece também municípios das regiões de Piracicaba e Campinas, mas a vazão máxima liberada para o interior é de 5 m3/s.
Em documentos encaminhados à ANA (Agência Nacional de Águas) e ao Daee (Departamento de Água e Energia Elétrica), os promotores do Gaema manifestam preocupação com as informações contidas no Plano Diretor de Aproveitamento dos Recursos Hídricos para a Macrometrópole, de que até 2035 serão necessários 60 mil metros cúbicos de água por segundo para abastecer a metrópole paulistana, expandida pelas regiões metropolitanas de Campinas, Vale do Paraíba, Baixada Santista e Sorocaba. Desse volume, 25 metros cúbicos por segundo serão para abastecimento público, "o que significará mais um Sistema Cantareira para atender à nova demanda", segundo o documento.
Conforme a promotora, a proposta de renovação da outorga por mais dez anos mantém a dependência do Sistema Cantareira. Em razão da crise hídrica, as negociações para a renovação foram suspensas pela ANA e a outorga atual deve ser prorrogada por um ano. O MP quer que a pauta inclua as demandas futuras das regiões que formam a macrometrópole paulista. "Está havendo uma saturação de atividades, empreendimentos e crescimento populacional e não se impõem limites. Até onde existirão alternativas de abastecimento para atender a esse crescimento desenfreado?", questionou a promotora.
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Falta de chuvas afeta abastecimento de água em São Paulo31 fotos

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O nível da água é muito baixo na represa de Joanópolis (SP), nesta segunda- feira (10). Após apresentar uma pequena recuperação durante o final de semana, o volume de água dos reservatórios do Sistema Cantareira voltou a registrar queda Leia mais Luis Moura/Estadão Conteúdo

Investimentos

A ANA informou que as informações solicitadas pelo Ministério Público estão sendo respondidas e que as demandas futuras são consideradas na concessão de outorgas. A Sabesp informou ter investido R$ 9,3 bilhões de 1995 a 2013 para elevar a integração do sistema de abastecimento e o volume de água disponível para a região metropolitana de São Paulo. Nesse período, a capacidade de produção subiu de 57,6 para 73,2 m3/s --só esse aumento abasteceria Salvador e Fortaleza. O esforço eliminou o rodízio que vigorou de 1995 a 98, beneficiando 5,2 milhões de pessoas.
Ainda segundo a Sabesp, com a Parceria Público-Privada do Sistema São Lourenço, um investimento de R$ 2,2 bilhões, serão mais 4,7 m3/s de água para a região oeste, beneficiando 1,5 milhão de pessoas a partir de 2018.
A empresa informou ter investido na redução de perdas, que caiu oito pontos nos últimos dez anos, e no programa de reúso da água. Para minimizar os efeitos da estiagem, foram adotadas medidas como criação do bônus para quem economizar água em toda a RMSP, transferência de água dos sistemas Alto Tietê e Guarapiranga para usuários do Cantareira, início das obras para utilização da reserva estratégica (volume morto) e campanha para incentivar a economia de água.

Vi noticias (#336)

Por ser bonita, estudante é espancada em escola de Limeira (SP)
Comentários 155

Eduardo Schiavoni
Do UOL, em Americana (SP)
  • Arquivo pessoal
    Estudante de 15 anos foi espancada dentro da sala de aula em Limeira (SP) Estudante de 15 anos foi espancada dentro da sala de aula em Limeira (SP)
Uma estudante de 15 anos foi espancada, dentro da sala de aula, por colegas na Escola Estadual Castelo Branco, em Limeira. O caso aconteceu na manhã de ontem (8) e, segundo o pai da adolescente, o motivo da agressão é a beleza da filha. A adolescente sofreu ferimentos no rosto e no pescoço. Além de tapas e socos, uma tesoura chegou a ser utilizada pelas agressoras.
O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher em Limeira e duas das agressoras foram identificadas e apreendidas e devem passar a noite sob custódia.
O pai da garota, ex-policial militar e estagiário em jornalismo José Carlos Roque Junior, 39, informou que a ocorrência não é a primeira na qual sua filha é vítima das jovens. Ele contou que a filha mudou para a escola no começo do ano e que vem sendo ofendida pelas companheiras de sala desde então.
"Minha filha chama muito a atenção. Eu tenho quatro meninas, e ela é a mais bonita. Até as irmãs mais velhas sentem ciúmes dela. Eu já fui chamado outras vezes, quando minha filha foi xingada. Era uma tragédia anunciada. Na semana passada mesmo fui chamado na escola e disseram que as alunas ameaçaram de cortar o cabelo dela", disse.
A briga foi registrada por outros alunos com câmeras de celular. O pai informou ainda que a polícia já tem vídeos de toda a ação e que ele irá processar o Estado pelo que aconteceu. "A escola tem toda a responsabilidade pelo que fizeram com a minha filha", relatou. "Minha filha não é santa, mas a escola não pode permitir que um aluno seja espancado e agredido com uma tesoura dentro da sala de aula", disse.

Agressão

Roque Junior contou ainda que, depois da agressão, a adolescente foi levada a um pronto socorro, onde foi atendida, medicada e liberada na tarde de ontem. A família foi avisada por uma pessoa sobre o que aconteceu e decidiu acionar a polícia, que ainda não tinha sido chamada pela direção da escola.
O pai informou ainda que tentou resolver o problema com a diretora da escola, mas que ele teria sido ofendido por ela. "Ela me disse que, se eu tivesse dado educação para a minha filha, isso não teria acontecido", disse.
Ele disse ainda que, ao comentar que levaria o caso à imprensa, foi expulso da escola pela diretora. "Ela me tratou muito mal. Como fui tratado mal, ameacei chamar a imprensa. Nessa hora, ela me mandou sair da escola", contou.

Investigação

A Secretaria Estadual da Educação de São Paulo foi consultada sobre o caso e informou que vai apurar se houve negligência da escola e se a jovem já havia sofrido bullying.
Ainda segundo a nota, os pais de todas as envolvidas já foram convocados para uma reunião na escola. "A Diretoria Regional de Ensino de Limeira repudia qualquer ato de violência e atua em conjunto com as famílias para evitar casos como o que envolveu as alunas da Escola Estadual Castelo Branco", disse.

Vi noticias (#335)

Maré vive sob tensão e medo após ocupação das Forças Armadas

  • Ricardo Moraes/Reuters
    Há blindados, jipes, e militares armados com fuzis por toda parte Há blindados, jipes, e militares armados com fuzis por toda parte
Menos de duas semanas após ser ocupado pela polícia e poucos dias depois da chegada das Forças Armadas, o Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, vive sob muito medo e desconfiança. Há blindados, jipes, e militares armados com fuzis por toda parte. Embora a intenção seja tocar a vida normalmente, o clima na comunidade é de guerra e as dúvidas sobre o futuro só tornam a tensão ainda mais palpável.

A reportagem da BBC Brasil percorreu ruas das favelas Nova Holanda e Baixa do Sapateiro, separadas pelo valão conhecido como "Faixa de Gaza" - que dividia as áreas controladas, respectivamente, pelas organizações criminosas Comando Vermelho e o Terceiro Comando Puro (TCP). O local costumava ser o ponto mais conturbado do Complexo, numa rotina diária de tiroteios e provocações.
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Forças Armadas e PM ocupam o Complexo da Maré, no Rio149 fotos

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30.mar.2014 - Policiais militares, com apoio das forças federais, ocupam o Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro. Catorze blindados da Marinha e um blindado do Batalhão de Polícia de Choque estão sendo usados na operação. Para auxiliar no processo de ocupação, os agentes vão utilizar o vant (veículo aéreo não-tripulado). Participam da operação 1.180 policiais militares de várias unidades, entre elas o Bope (Batalhão de Choque e do Batalhão de Operações Policiais Especiais), além de policiais da Corregedoria da PM Leia mais Fábio Gonçalves/Agência O Dia/Estadão Conteúdo
Dois dias antes, soldados dispararam tiros para o alto quando um adolescente foi encontrado ferido dentro da vala, supostamente após uma briga entre membros das facções rivais. No dia da ocupação da Polícia Militar, no fim de semana anterior, dois jovens morreram em confrontos após uma guerra de pedras que terminou com disparos.

Relatos de violência entre membros remanescentes do tráfico e de abusos por parte dos policiais e militares, incluindo excessos cometidos nas revistas às casas, começam a aparecer conforme os moradores se sentem mais à vontade com a reportagem. Sob o olhar constante dos soldados armados, a maioria prefere não falar. E se fala, não diz quase nada, pede para não ser identificado e não permite ser fotografado. Caminhando por ruas com carros incendiados ou com parabrisas estilhaçados por tiros, casas com marcas de bala e blindados de transporte de tropas dividindo espaço com crianças não é difícil entender o porquê do silêncio.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Coisa de mulher (#0091)

Auto Bronzeamento: pernas à la Sabrina Sato


Quem nunca desejou ter as pernas estilo Sabrina Sato e passar o ano inteiro - não só no verão - com pernas da cor do pecado (adoooro). Na minha opinião super combina com ocasiões especiais e hoje em dia existem muitas opções no mercado, mas esse Studio35 Beauty Bare legs only better Light Glow, é o que eu tenho usado, e de verdade eu tenho adorado o resultado. É super fácil e prático de aplicar.

Modo de usar: o truque é estar com as pernas bem hidratadas, então sempre antes de passar use um hidratante,  na embalagem diz pra você aplicar nas mãos e passar nas pernas, mas acho mais prático aplicar ele diretamente nas pernas, de preferência em um local onde não tenha risco de sujar (ex quintal, varanda..), depois espalha uniformemente e esperara 60 segundinhos e pronto.


O resultado são pernas bronzeadas, com aspecto de meia calça, pois ele serve como se fosse uma maquiagem que esconde qualquer imperfeição, e além de tudo tem um brilhinhos que a noite fica show. Ele seca rapidamente, sendo assim o risco de manchar suas roupas é baixo. E na hora de tirar, ele sai facilmente com água e sabão, ou seja, só tomar banho e pronto!
Super beijo,

Coisa de mulher (#0090)

Maquiagem que transforma vidas!

Postado em: 7 abr 2014 | 0 comentário | Autor: Mariana Montels
Imagem: Reprodução
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Para muitas mulheres a maquiagem é uma essencial ferramenta de beleza que nunca sai da bolsa.  E sempre há quem critica o uso exagerado de alguns cosméticos. Para outras mulheres, porém, a maquiagem, além de ferramenta é uma grande aliada que ajuda a encarar o dia com a autoestima nas alturas!
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Para exemplificar melhor alguns casos, a marca de maquiagem americana Dermablend divulgou uma campanha super institucional emocionante para demonstrar a importância do make para mulheres com vitiligo (doença que afeta a pigmentação da pele) e acne.
v2
A campanha conta com a participação de  Cheri Lindsay, uma professora americana de vôlei que sofre de Vitiligo e com Cassandra Bankson que tem problemas graves com a acne. Ambas relatam a importância da maquiagem em suas vidas e como ela contribui para a elevação de sua auto-confiança.
 

Vi noticias (#334)

Perder um emprego pode ter impactos na saúde física e mental

O segredo para lidar bem com a situação e tentar enxerga-la por outros pontos de vista



Quando a pessoa passa por uma situação de demissão, é necessário atenção e alguns cuidados. Toda transição causa estranhamento, e ainda quando essa transição é inesperada, causa imensa frustração. E como todo imprevisto, causa uma série de reações. 
O trabalho é uma variável importante na construção de identidades. Partindo da premissa que o indivíduo constrói uma imagem de si no trabalho e consequentemente no ambiente organizacional, o seu desligamento involuntário pode significar um dilema na sua trajetória. A inserção no mundo do trabalho sempre apareceu como resultado de uma vida "normal", por isso essa tão intensa relação com a dignidade, principalmente para os homens. 

O lado psicológico da demissão

Demissão está psicologicamente associada aos dois maiores medos que o ser humano tem na vida: o medo do fracasso e o medo da rejeição. Por isso é um processo bem delicado e os impactos podem ser maiores do que se imagina. 
O trabalho sempre foi um meio para o indivíduo realizar uma tarefa (que está relacionado a um dos propósitos de vida que é fazer as coisas) e ainda mais antigamente tinha uma representação bem ruim. Hoje, alguns conceitos estão se modificando. Além da vontade de fazer as coisas, é também um meio para realizar sonhos e um grande veículo para trazer mais sentido à vida e estabelecer relacionamentos com outros indivíduos. 
Vem dessas mudanças sobre o significado do trabalho, o motivo pelo qual a preocupação com o contexto empresarial de hoje vem aumentando. Porque o trabalho está expandindo seu significado para realização. A atmosfera que ainda vemos em muitas empresas, não está fazendo mais sentido, relacionada à ideologia da excelência, traduzida pela competitividade, com o culto à alta velocidade, resultados imediatos, com o evitar de sentimentos e o desaparecimento da ética. Fazendo com que o sofrimento mental aumente e a estabilidade psíquica das pessoas seja afetada. Por isso vemos no trabalho muitos casos de depressão, ansiedade, estresse, como já ouvimos falar muito por aí. 
Só que há quem diga que "ruim com ele, pior sem ele". Ao perder um emprego, ainda que pudesse estar exausto daquele ambiente, dos problemas ou das atividades realizadas, pode vir à tona um gosto amargo de rejeição. E o sentimento de traição vem junto, devido à sensação de ter se esforçado tanto, sofrido tanto e mesmo assim, ainda ser descartável e substituível - trazendo junto o arrependimento, mais frustração, sentimento de incompetência e indignação por tempo perdido. 
Nesses casos, vemos inúmeros sintomas como: desânimo, insegurança, raiva, impaciência, crises de pânico, dentre outros. Os estudos dizem que esses sintomas vem dos impactos da demissão na autoestima e na autoconfiança da pessoa. Tudo isso, pode trazer a ela dificuldades para encontrar uma nova rotina, um novo emprego e uma nova esperança. Recomenda-se a esses casos, acompanhamento psicológico e muito apoio da família e amigos. 
Vale ressaltar que, além de consequências econômicas, a demissão, acarreta sim danos psicológicos se não for bem cuidada. E dependendo do quanto for uma experiência traumática e dolorosa, pode tirar da pessoa o desejo de seguir em frente, tirando seu potencial. Aqui deixo meu pedido aos empregadores que tem que demitir alguém: prestem muita atenção na forma que esse processo é feito! Isso tem muito impacto no que o demitido poderá sentir. Claro que a responsabilidade do significado que ele vai atribuir a esse momento da vida é dele, porém, acredito que sempre que a gente puder fazer alguma coisa para evitar danos às pessoas, é válido. 

Quando o problema sai dos limites

Existem casos ainda mais graves que acontecem quando mesmo depois da demissão, os indivíduos permanecem psicologicamente vinculados ao trabalho. Se o apego ao trabalho, ao lugar e se a convivência foi feliz, não há como se desvincular integralmente de forma imediata, é algo que precisa ser bem trabalhado. 
Nesses casos a rejeição e o fracasso aparecem como sensações ainda mais fortes e a insegurança passa para a linha do que os outros vão pensar. Um jeito de ilustrar de forma mais clara essa insegurança de quem foi demitido, é o exemplo de pessoas mantém o hábito de sair de casa sempre no mesmo horário, como se fosse ao trabalho, para que os vizinhos não desconfiem que está desempregado. Desligar-se do trabalho representa uma ruptura num processo de construção de identidade e de vínculos. Para algumas pessoas, perder o emprego tem impacto em quem ele é e não só no que ele faz. Ou fazia... 
Estão presentes nesses casos mais graves sintomas como dificuldades cognitivas (dificuldades para pensar, analisar as coisas e tomar decisões), instabilidade emocional, ansiedade generalizada, angústia, estresse grave associado a distúrbios físicos, alterações cardiovasculares, gastrointestinais ou imunológicas, depressão mais severa, distúrbio psiquiátrico e até suicídio. É comum também uma deterioração da vida familiar e das relações interpessoais, podendo evoluir para casos de violência. 
Para esses casos, o acompanhamento é feito com médico psiquiatra. Mas é sempre absolutamente indispensável o apoio dos familiares e amigos para minimizar o impacto que a demissão pode ter na vida de qualquer pessoa.  
Atenção! Se isso acontecer algum dia com você ou com alguém que você conheça, acolha o vazio e elabore esse luto, com a certeza de que todos sempre temos escolha. Numa situação como essa, ou a pessoa pode se entregar às dores dessa experiência, detonar sua autoestima, encher-se de ansiedade e pensamentos corrosivos, ou pode aprender com essa experiência e atribuir a ela um significado de oportunidade. Não temos controle de tudo na vida. Apenas temos o controle daquilo que acontece dentro da gente. 
Tenha certeza de que nada acontece por acaso e quando uma porta se fecha, além de ser pelo motivo de que ela já não servia mais para você, é porque outra já está se abrindo. Lidar bem ou não com questões como essa, o segredo está no significado que se atribui à experiência. 

Vi noticias (#333)

Tempo está se esgotando para reduzir aquecimento global, diz estudo da ONU
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As potências internacionais estão correndo contra o tempo para reduzir o uso de combustíveis fósseis altamente poluentes e ficar abaixo dos limites acertados para evitar o aquecimento global, aponta um estudo preliminar da ONU a ser aprovado nesta semana.
Autoridades governamentais e cientistas especialistas no estudo do clima irão reunir-se em Berlim entre os dias 7 a 12 deste mês para revisar o estudo de 29 páginas que também estima que a mudança para o uso de energia de baixo carbono poderia custar algo entre dois e seis por cento da produção mundial em 2050.
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Quadrinho aborda questões ambientais de forma divertida12 fotos

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O quadrinho "Oi! O Tucano Ecologista", criado pelo desenhista e escritor Fernando Rebouças, tem a proposta de abordar temas ecológicos brasileiros e globais, através de uma linguagem divertida e de fácil compreensão. O personagem principal, um tucano amarelo extinto e endêmico da Mata Atlântica, vive rodeado de amigos e enfrenta as dificuldades da urbanização, que aumenta cidades e diminui as áreas verdes. A série de gibis já teve três números lançados entre 2011 e 2012 Leia mais Fernando Rebouças/oiarte.com
O documento afirma que as nações terão de impor drásticas restrições às emissões de gases do efeito estufa para manter a promessa acertada entre quase 200 países em 2010 para limitar o aquecimento global a menos de 2 graus Celsius acima da era pré-industrial.
As temperaturas já aumentaram cerca de 0,8 grau desde 1990 e devem atingir o teto dos 2 graus Celsius nas próximas décadas, caso as tendências atuais sejam mantidas, diz o relatório.
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Veja as consequências do aquecimento global31 fotos

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Relatório do IPCC diz que planeta já esquentou cerca de 0,8°C desde o começo do século 20. As temperaturas têm aumentado mais lentamente nos últimos 15 anos apesar do aumento nas emissões de gases do efeito estufa, mas há uma retomada da tendência de aquecimento que provavelmente vai causar ainda mais ondas de calor, secas, enchentes e elevação do nível do mar. A previsão é de aumento de quase 5ºC até 2100 Leia mais Celso Pupo/Estadão Conteúdo
Tais aumentos na temperatura podem elevar os riscos para a produção de alimentos e obtenção de água, e podem provocar danos irreversíveis, como o derretimento de gelo na Groenlândia, diz o estudo da ONU.
O documento preliminar, visto pela Reuters, destaca maneiras de cortar emissões e estimular o uso de energia de baixo carbono.