terça-feira, 12 de novembro de 2013

Vi Notícias (#0015)

Polícia cumpre ordem de reintegração de posse na reitoria da USP

Reintegração de posse foi pacífica e não houve confronto Foto: Marcos Bezerra / Futura Press
Reintegração de posse foi pacífica e não houve confronto
Foto: Marcos Bezerra / Futura Press
Em cumprimento de ordem judicial determinada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, a Polícia Militar concluiu no final da madrugada desta terça-feira a reintegração de posse da reitoria da Universidade de São Paulo (USP), de forma pacífica e sem registro de confronto ou manifestações. A PM encontrou o prédio vazio, de acordo com informações da Globonews.

A Tropa de Choque chegou por volta de 5h30 ao campus da Cidade Universitária, no bairro do Butantã, na zona oeste de São Paulo, quando havia poucos estudantes no local. Ao perceber a aproximação dos policiais, eles deixaram a reitoria, e assim não houve confronto, nem mesmo a necessidade de retirar algum aluno do edifício. Informações preliminares indicam que foram encontrados materiais quebrados. Os estudantes, que pedem eleições diretas para reitor, ocupavam o prédio havia mais de um mês.

Ocupação na reitoria
A ocupação da reitoria da Universidade de São Paulo foi feita no dia 1º de outubro como forma de protesto pelo modelo de escolha do reitor da universidade. Um dos pontos mais criticados por alunos e funcionários é a lista tríplice, sistema pelo qual os nomes dos três candidatos mais votados são enviados ao governador do Estado, que decide quem será o reitor. Os alunos também cobram paridade entre eleitores na escolha do reitor. Atualmente, o pleito ocorre por meio de colégios eleitorais - representados majoritariamente por professores titulares.

Eles ainda criticam a presença da Polícia Militar dentro do campus da universidade e exigem que a segurança dos alunos seja feita por uma guarda comunitária.

Após a USP entrar com um pedido de reintegração de posse do prédio, a Justiça determinou a realização de uma audiência de conciliação entre alunos, funcionários, professores e representantes da universidade na semana passada. Como não houve acordo, foi estabelecido um prazo de 60 dias para que a reitoria e os manifestantes estabeleçam o diálogo.

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