quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Vi noticias (#0261)

Sindicato vai na "onda" do Corinthians e apoia greve geral no Paulistão

Para o timão vale tudo, mas para os times do Interior não há por que correre atrás de seus direitos


Publicado na terça-feira,
4 de fevereiro de 2014
São Paulo, SP, 3 (AFI) – Rinaldo Martorelli, ex-goleiro do Palmeiras na década de 70, e há duas décadas atuando como presidente do Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo não perdeu a chance de sair em defesa dos jogadores do Corinthians. Tanto que confirmou apoio à uma suposta greve armada para a 7.ª rodada do Campeonato Paulista da Série A1, no final de semana nos dias 7,8 e 9 de fevereiro. Será que ele teria o mesmo procedimento se acontecesse algo parecido com um clube do Interior. Certamente que não.
Após os incidentes ocorridos no CT Dr. Joaquim Grava, no SC Corinthians Paulista, o Sapesp (Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de São Paulo) notificou nesta terça-feira a Federação Paulista de Futebol e o Tribunal de Justiça Desportiva sobre a paralisação do Campeonato Paulista, como forma de legitimar a atitude e evitar quaisquer punições desportivas aos atletas que participarem desta ação.
Segundo Rinaldo Martorelli, “a greve está articulada. Reivindicamos as providências para que cada órgão responsável cumpra o seu papel. Temos de ter garantias pela integridade física dos atletas, requeremos uma investigação detalhada do caso e a punição aos invasores no CT do Corinthians. Estamos em contato com os capitães das equipes a fim de darem um respaldo ao ato que depois se juntarão ao Bom Senso FC e aí definirão sobre a paralisação da competição”, declarou Martorelli.
AUDIÊNCIA
Por outro lado, o Sapesp oficializou ao Ministério Público Federal do Trabalho uma audiência juntamente com a Federação Paulista de Futebol e Sindicato dos Clubes de Futebol (Sindbol) para proceder o estabelecimento de um Termo de Ajustamento de Conduta, para preservação do meio ambiente do trabalho dos atletas profissionais.
O Sindicato continua na tentativa de uma reunião com o Secretário de Segurança Pública de São Paulo, através da UGT (União Geral dos Trabalhadores), mas ainda não obteve resposta.

Agência Futebol Interior

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