quinta-feira, 21 de novembro de 2013

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Ativista brasileira do Greenpeace é libertada de presídio na Rússia

Ela foi a primeira ativista de um grupo de 30 pessoas a ser libertada.
Foi paga fiança de R$ 140 mil para que Ana Paula Maciel saísse da prisão.

Marcos UchôaSão Petersburgo, Rússia

A ativista brasileira do Greenpeace, Ana Paula Maciel, foi a primeira de um grupo de 30 pessoas a ser libertada de uma prisão na Rússia. A liberdade não tem preço, mas no caso dela, foram 2 milhões de rublos, cerca de R$ 140 mil. Essa foi a fiança paga pelo Greenpeace para que ela pudesse sair da prisão. Ana Paula foi a primeira do grupo a ser libertada, não se sabe por coincidência ou por um gesto de boa vontade do governo da Rússia. Exatamente na quarta-feira (20), em Moscou, o ministro das Relações Exteriores do Brasil fez uma breve visita ao seu colega russo. “Isso para nós é uma razão de alegria tê-la numa situação diferente”, declara o ministro Luiz Alberto Figueiredo.
A mãe dela está no Brasil, mas já está se preparando para encontrar a filha na Rússia, já que não se sabe quando Ana Paula vai poder deixar o país. “Eu estou me sentindo muito feliz, muito aliviada. Eu acho que agora começa aquela esperança a vir à tona, aquela euforia de que nada está perdido”, conta Rosângela Maciel, mãe da ativista.
Na quarta-feira (20), outros seis ativistas também obtiveram liberdade provisória, mediante o pagamento de fiança. Cada caso é julgado individualmente. Uma inglesa implorou para poder sair da prisão e disse que pagou um preço muito alto por um protesto pacífico. Nos dias 21 e 29 de novembro, serão feitas as ultimas audiências para ativistas do Greenpeace. Para mais da metade deles já foi concedida a fiança. Agora, eles esperam ser libertados, como foi o caso de Ana Paula. Para apenas um, essa fiança não foi concedida. O prejudicado foi um australiano, que terá de ficar mais três meses na prisão. A questão agora para a maioria é saber o que vai acontecer durante esse período até o julgamento, se eles vão ter que ficar na Rússia ou se vão poder retornar para seus países.
Os ativistas foram acusados de vandalismo por ter protestado em uma plataforma russa de petróleo, no Ártico. Se forem condenados, podem pegar até sete anos de cadeia.

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