sábado, 30 de novembro de 2013

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Black Friday tem recorde de reclamações na edição 2013
Redação SRZD


Em 18 horas de promoção, a Black Friday gerou 5.602 reclamações de consumidores brasileiros, segundo o Reclame Aqui. Em 2013, em 24 horas de funcionamento, o site registrou 8.000 queixas.
As 10 empresas que mais receberam reclamações foram:
- Extra.com.br
- Submarino
- Ponto frio loja virtual
- Americanas.com
- Casas Bahia - loja virtual
- Walmart - loja virtual
- Centauro - loja virtual
- Saraiva (livraria, editora, virtual)
- Magazine Luiza - loja virtual
- Fast shop
No início da tarde desta sexta, a quantidade de reclamações sobre as empresas citadas já era recorde em relação à média diária de queixas contra elas ao longo do ano.
O Walmart informou que todas as dúvidas dos consumidores no "Reclame Aqui" no período foram esclarecidas com contatos telefônicos ou por meios eletrônicos, inclusive as que não diziam respeito à Black Friday.
A Saraiva informou que não pode se manifestar a respeito, pois até o momento ainda não havia sido notificada oficialmente sobre o assunto. "A premissa da Saraiva respeitar todo e qualquer direito de seus clientes", declarou a empresa.
A Whirpool, dona das marcas Brastemp e Consul, diz que está "em contato com os consumidores que tentaram adquirir produtos nos nossos sites para garantir que a compra seja efetuada com sucesso".
O Magazine Luiza disse que "reforçou a estrutura do site e não registrou instabilidade durante o evento", afirmando que ampliou a equipe de atendimento para o período da promoção.
A Centauro disse que pelo "volume excessivo de visitas", o site teve "momentos de instabilidade". A empresa diz que os acessos foram 15 vezes superiores à quantidade de visitantes recebida regularmente na loja virtual, está "trabalhando para corrigir falhas no site causadas por muitos acessos" e vai estender os descontos até a próxima segunda-feira.
O Submarino e Americanas.com disseram que não vão comentar o assunto.
A secretária de Estado de Proteção e Defesa do Consumidor, Cidinha Campos, declarou que os comerciantes não se preocuparam em manter a ética, mesmo sabendo que estavam sendo fiscalizados.
"É surpreendente como o comerciante se acha esperto fazendo essas mesquinharias para ganhar tão pouco. Não se preocupam em ser descobertos, mesmo em ocasiões como o Black Friday, que sabem que estão sendo vigiados por consumidores e órgãos de vigilância. Eles não têm nenhum apreço pelas marcas deles, jogando elas no lixo", disse.
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