Inquérito do cartel segue para o STF
11.12.2013
Brasília A Justiça Federal encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) inquérito sobre o cartel de trens em São Paulo. As investigações apontam que o governo paulista teve conhecimento e avalizou a formação de um cartel para a licitação da linha 5 do Metrô de São Paulo. Os casos relatados vão de 1998 a 2008 e compreendem as gestões Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, todas do PSDB.

Envolvida em polêmica, a obra da linha 5 do Metrô de SP teve nova etapa iniciada no mês passado, com auxílio de um "tatuzão" para as escavações Foto: Folhapress
Em nota divulgada ontem, a Justiça Federal afirma que o inquérito policial foi enviado ao Supremo pois são mencionadas infrações penais cometidas por autoridades que têm foro privilegiado. O inquérito corre em segredo de Justiça.
Na denúncia, a Siemens aponta que as empresas Alstom (França), Bombardier (Canadá), Mitsui (Japão) e CAF (Espanha) eram as que operavam em cartel no País. A Polícia Federal em São Paulo já havia pedido, na semana passada, que a Justiça Federal mandasse a apuração aos tribunais superiores.
A procuradora Karen Louise Kahn, do Ministério Público Federal, manifestou-se contra o envio do inquérito da Siemens para tribunais superiores. Para ela, não havia provas suficientes contra os políticos com foro privilegiado citados nos depoimentos.
Explicações
Alvo de ataques, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) disse ontem que "está absolutamente tranquilo" para responder ao pedido de explicações da Comissão de Ética da Presidência sobre sua atuação na investigação do cartel que atuou em licitações do transporte em SP e no DF. Ele reiterou que sempre agiu de acordo com a lei.

Envolvida em polêmica, a obra da linha 5 do Metrô de SP teve nova etapa iniciada no mês passado, com auxílio de um "tatuzão" para as escavações Foto: Folhapress
Em nota divulgada ontem, a Justiça Federal afirma que o inquérito policial foi enviado ao Supremo pois são mencionadas infrações penais cometidas por autoridades que têm foro privilegiado. O inquérito corre em segredo de Justiça.
Na denúncia, a Siemens aponta que as empresas Alstom (França), Bombardier (Canadá), Mitsui (Japão) e CAF (Espanha) eram as que operavam em cartel no País. A Polícia Federal em São Paulo já havia pedido, na semana passada, que a Justiça Federal mandasse a apuração aos tribunais superiores.
A procuradora Karen Louise Kahn, do Ministério Público Federal, manifestou-se contra o envio do inquérito da Siemens para tribunais superiores. Para ela, não havia provas suficientes contra os políticos com foro privilegiado citados nos depoimentos.
Explicações
Alvo de ataques, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) disse ontem que "está absolutamente tranquilo" para responder ao pedido de explicações da Comissão de Ética da Presidência sobre sua atuação na investigação do cartel que atuou em licitações do transporte em SP e no DF. Ele reiterou que sempre agiu de acordo com a lei.
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