quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

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Chuva no Rio continua, mas não há mais riscos de temporais
Redação SRZD

Foto: Reprodução
Depois de uma noite e um dia de muita chuva no Rio de Janeiro, que deixou mais de quatro mil desalojados em todo o estado e duas mortes, o Grande Rio está fora do risco de ter novas tempestades. As prefeituras de Nova Iguaçu e Japeri, na Baixada Fluminense, decretaram estado de calamidade pública nesta quarta-feira (11).
Como a frente fria que mudou o tempo no estado permanece estacionada próximo ao litoral do Espírito Santo pelo menos até o final de semana, a previsão é que, até lá, os dias sejam de muitas nuvens, porém com a tendência de diminuição da chuva e períodos de sol a partir desta sexta-feira (13). As regiões Norte e Noroeste do Rio de Janeiro são as que estão localizadas em áreas de maior instabilidade. O risco de transbordamento de rios na região é alto.
De acordo com o Climatempo, as áreas de instabilidade da frente fria enfraqueceram bastante durante a tarde de quarta-feira, mas ainda chovia fraco à noite em praticamente toda a Região Metropolitana.
A quantidade de chuva que caiu no Grande Rio entre terça e quarta-feira foi equivalente ao esperado para um mês inteiro. Segundo o Climatempo, a intensidade das tempestades foi extremamente elevada e poucas vezes observada.
Na região da Saúde, no Centro do Rio, o Instituto Nacional de Metereologia registrou um acumulado de 120,6 mm entre 10h do dia 10/12 e 10h do dia 11/12. Esta foi a medição que registrou a maior quantidade de chuva na região desde 2010, quando choveu 178,5 mm entre os dias 5 e 6 de abril.
Imagem de satélite registrada na noite de quinta-feira (11). Foto: Climatempo
Mortes
Por volta das 19h45 desta quarta-feira, o corpo de um jovem de 18 anos foi encontrado em um rio de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. O corpo de um homem negro, de aproximadamente 50 anos, foi encontrado boiando no Rio Botas, altura da Avenida General Miller, em Heliópolis, Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Ainda não foi confirmado se ele é o pedreiro Martinho da Silva, de 50 anos, que estava desaparecido devido às chuvas.
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